PARAÍSO / 2019
Paraíso é uma distopia vivida por catadores-cientistas do futuro que encontram, catalogam e analisam coisas ordinárias e extraordinárias de eras esquecidas. No mar de lixo e desperdício, encontram alguns objetos estranhos e resistentes: potes de margarina, garrafas de refrigerante, brinquedos de milênios anteriores, baterias enferrujadas.
Elisabete, uma formação monstruosa, os acompanha e os vigia disfarçada na paisagem. Ela exerce sobre eles uma atração magnética que não os deixa esquecer de quão contaminados estão o ar e o chão que tanto precisam evitar. Depois de viverem uma experiência inesperada juntos, imaginam coletivamente uma praia do futuro.
O futuro imaginado, contudo, não é necessariamente o mesmo.
Paraíso é o segundo espetáculo infantil do Teatro Máquina e em seu percurso de criação, assim como no primeiro trabalho do grupo voltado para esse público, João Botão (2010), experimentamos um novo e prazeroso desafio de criação que nos confrontou com a oportunidade de investigar uma amplitude de possibilidades para repensar e reinventar nosso fazer teatral, a partir das potências da imaginação e do jogo simbólico e dialético do teatro, que propõe, através da partilha afetiva, uma reflexão ao mesmo tempo individual e coletiva sobre uma questão urgente, oferecendo-a como experiência multissensorial a um importante público em início de seu processo de formação humana e social.
Em Paraíso apostamos numa investigação artística de criação de uma distopia eco-futurista voltada para o público infantil e com este, construir uma poética cênica comprometida com questões contemporâneas que devem ser incluídas nos temas abordados com as crianças e que podem ser debatidas através de experimentações estéticas no teatro. Nesse trabalho, o grupo se dirige ao público infantil e para ele prepara um micromundo paralelo como experiência possível para olharmos de volta para nosso próprio tempo.
Elisabete, uma formação monstruosa, os acompanha e os vigia disfarçada na paisagem. Ela exerce sobre eles uma atração magnética que não os deixa esquecer de quão contaminados estão o ar e o chão que tanto precisam evitar. Depois de viverem uma experiência inesperada juntos, imaginam coletivamente uma praia do futuro.
O futuro imaginado, contudo, não é necessariamente o mesmo.
Paraíso é o segundo espetáculo infantil do Teatro Máquina e em seu percurso de criação, assim como no primeiro trabalho do grupo voltado para esse público, João Botão (2010), experimentamos um novo e prazeroso desafio de criação que nos confrontou com a oportunidade de investigar uma amplitude de possibilidades para repensar e reinventar nosso fazer teatral, a partir das potências da imaginação e do jogo simbólico e dialético do teatro, que propõe, através da partilha afetiva, uma reflexão ao mesmo tempo individual e coletiva sobre uma questão urgente, oferecendo-a como experiência multissensorial a um importante público em início de seu processo de formação humana e social.
Em Paraíso apostamos numa investigação artística de criação de uma distopia eco-futurista voltada para o público infantil e com este, construir uma poética cênica comprometida com questões contemporâneas que devem ser incluídas nos temas abordados com as crianças e que podem ser debatidas através de experimentações estéticas no teatro. Nesse trabalho, o grupo se dirige ao público infantil e para ele prepara um micromundo paralelo como experiência possível para olharmos de volta para nosso próprio tempo.
Ficha técnica Direção: Fran Teixeira Dramaturgia: Teatro Máquina Com Ana Luiza Rios, Fabiano Veríssimo, Levy Mota, Loreta Dialla e Márcio Medeiros Trilha sonora original: Fernando Catatau Pesquisa de efeitos sonoros e eletrônicos: Eduardo Quintana e Loreta Dialla Cenografia: Narcélio Grud e Teatro Máquina Colaboração na cenografia: Frederico Teixeira Figurinos: Isaac Bento e Teatro Máquina Pesquisa de Figurino: Isadora Gallas Desenho de Luz: Walter Façanha Fotos: Allan Diniz, Darnele Andrade e Luiz Alves