RÉPÉTER / 2009
Um espaço público, um homem, uma corda, outro homem, uma caixa, quatro rosas, outros dois homens, uma mulher, outra mulher. O tempo diluído pelo olhar, o espaço resignificado pelo tempo, o olhar fragmentado pela repetição das ações. A espera, o esforço, a surpresa, o non-sense, o duplo, o desencanto. Seis ações vistas de ângulos diferentes, corpos multiplicados, símiles de gestos, espelhamento de situações em torno da despedida.
O núcleo básico de Répéter vem sendo desenvolvido desde 2006 pelo Teatro Máquina e intitula-se Good-bye. Desse núcleo básico exploramos a situação de despedida como leitmotiv para a composição coreográfica. Para uma exploração mais profunda da repetição, a pesquisa atual do grupo vem desenvolvendo situações coreográficas a partir do esfacelamento/desnudamento das ações já construídas, numa prática de exposição e separação, sem a necessidade de sugerir relações causais. Cada artista traz sua contribuição pessoal para ser explorada como objeto de criação coletiva. Formalmente a noção geométrica do espaço é enfatizada, através dos deslocamentos em ângulos consecutivos e não lineares. Nossa proposta é desenvolver gestos e situações, resignificando o espaço, através das noções de ensaio e jogo. Répéter é um experimento sobre a repetição, fracionado em quatro ângulos consecutivos e não-lineares. A proposta cênica procura abordar as ações realizadas pelos personagens em ângulos diferentes, indicados pelo personagem que pula corda, que ao tomar direções diferentes impõe aos demais que procurem novos postos para a entrada em cena. É demarcado um espaço quadrado, repetido internamente pela distribuição das rosas. A repetição oferece ao espectador quatro novas possibilidades de perceber as mesmas ações. É um exercício cênico que tem como questão mobilizadora a experimentação plástica e formalizante. O espaço é delimitado e exaurido em sua redução geométrica e se faz texto ao ser encarnado em composições gestuais repetitivas. Répéter é uma investigação sobre o espaço e seu esvaziamento, o gesto e sua construção plástica, ancorada na discussão sobre a repetição e o ensaio como procedimentos de reinvenção e métodos de trabalho.
Festivais, mostras e premiações
2010 Festival do Teatro Brasileiro – Etapas Espírito Santo e Minas Gerais
2010 VI Festival de Teatro de Fortaleza (CE)
2009 VII Bienal Internacional de Dança do Ceará
2007 IX Mostra SESC Cariri de Cultura (CE)
2007 Festival Palco Giratório (SESC - CE)
O núcleo básico de Répéter vem sendo desenvolvido desde 2006 pelo Teatro Máquina e intitula-se Good-bye. Desse núcleo básico exploramos a situação de despedida como leitmotiv para a composição coreográfica. Para uma exploração mais profunda da repetição, a pesquisa atual do grupo vem desenvolvendo situações coreográficas a partir do esfacelamento/desnudamento das ações já construídas, numa prática de exposição e separação, sem a necessidade de sugerir relações causais. Cada artista traz sua contribuição pessoal para ser explorada como objeto de criação coletiva. Formalmente a noção geométrica do espaço é enfatizada, através dos deslocamentos em ângulos consecutivos e não lineares. Nossa proposta é desenvolver gestos e situações, resignificando o espaço, através das noções de ensaio e jogo. Répéter é um experimento sobre a repetição, fracionado em quatro ângulos consecutivos e não-lineares. A proposta cênica procura abordar as ações realizadas pelos personagens em ângulos diferentes, indicados pelo personagem que pula corda, que ao tomar direções diferentes impõe aos demais que procurem novos postos para a entrada em cena. É demarcado um espaço quadrado, repetido internamente pela distribuição das rosas. A repetição oferece ao espectador quatro novas possibilidades de perceber as mesmas ações. É um exercício cênico que tem como questão mobilizadora a experimentação plástica e formalizante. O espaço é delimitado e exaurido em sua redução geométrica e se faz texto ao ser encarnado em composições gestuais repetitivas. Répéter é uma investigação sobre o espaço e seu esvaziamento, o gesto e sua construção plástica, ancorada na discussão sobre a repetição e o ensaio como procedimentos de reinvenção e métodos de trabalho.
Festivais, mostras e premiações
2010 Festival do Teatro Brasileiro – Etapas Espírito Santo e Minas Gerais
2010 VI Festival de Teatro de Fortaleza (CE)
2009 VII Bienal Internacional de Dança do Ceará
2007 IX Mostra SESC Cariri de Cultura (CE)
2007 Festival Palco Giratório (SESC - CE)
Ficha técnica Dramaturgia e Direção: Fran Teixeira e Márcio Medeiros Produção: Fabiano Veríssimo e Levy Mota Com: Ana Luiza Rios; Fabiano Veríssimo; Levy Mota; Loreta Dialla; Márcio Medeiros Cenário, figurino e iluminação: Teatro Máquina Sonoplastia: Levy Mota Operação de Som: Fran Teixeira Operação de Luz: Ciel Carvalho Fotos: Jr Panela.